O Doutor da Língua tem como objetivo trazer conhecimento sobre o uso das palavras e reflexões sobre o cotidiano das pessoas. Projeto idealizado pelo Prof. Dr. Alan M. César.
Este é um erro comum que muitos alunos — incluindo candidatos do ENEM — cometem: a famosa expressão 'muitas das vezes', escritas, principalmente, nas redações.
Por exemplo:
“Muitas das vezes, Antônio fala sem pensar.”
Não entendo porque eles colocam o “das”' aqui, sem necessidade? Qual seria o motivo por trás desse erro tão comum?
De qualquer forma, vamos descomplicar! Se a ideia é indicar algo que acontece com frequência, o correto é dizer 'muitas vezes'.
Como em: 'Muitas vezes, Antônio fala sem pensar.
Simples, direto e correto! (ou seja, algo que acontece com frequência)
Agora, o uso de 'muitas das vezes' só faz sentido quando queremos falar de 'muitas entre aquelas vezes', como em:
'Muitas das vezes que viajei, descobri algo novo.' (ou seja, muitas entre aquelas vezes que viajei.
A diferença é sutil, mas faz toda a diferença! Então, vamos deixar este equívoco de lado e usar a expressão certa!
Espero voltar aqui MUITAS VEZES para trazer mais dicas e esclarecimentos para vocês.
Você sabia que as palavras que você usa podem ser a chave para transformar sua relação com a ansiedade? O que você diz a si mesmo, muitas vezes sem perceber, tem o poder de moldar sua experiência emocional. E se você pudesse virar esse jogo a seu favor?
A mudança no seu diálogo interno pode ser o primeiro passo para vencer a ansiedade. Mas cuidado: essa transformação pode ser mais poderosa do que você imagina.
1º Passo: Dê nome ao que sente
Quando você diz "estou ansioso", você está dando forma ao sentimento. Nomear a emoção é como abrir uma porta para enfrentá-la. Não fuja das palavras; use-as como suas aliadas. Parece simples, mas a maneira como você nomeia suas emoções pode mudar completamente a sua perspectiva.
2º Passo: Reescreva suas narrativas internas
A forma como você conversa consigo mesmo define suas reações às dificuldades. Por exemplo, em vez de dizer "Eu não consigo", experimente: "Eu ainda não consegui." A palavra ainda abre espaço para possibilidades e crescimento. Pequenas mudanças no discurso podem gerar grandes transformações.
3º Passo: Fragmente grandes tarefas
Problemas gigantes podem parecer intransponíveis, mas quando os dividimos em partes menores, ficam mais fáceis de gerenciar. Assim como um texto é dividido em parágrafos, divida suas metas em passos simples e alcançáveis. Esse é o segredo para começar a enfrentar a ansiedade de maneira prática.
4º Passo: Encare as falhas como revisões
Na escrita, revisamos para melhorar. Na vida, errar é parte do processo de aprendizado e evolução. Não se culpe pelos erros; reescreva o que for necessário e siga em frente.
5º Passo: Fale sobre o agora
Deixe de lado as preocupações com o passado que te prendem e com o futuro que te assustam. Concentre-se no presente e diga a si mesmo: "Estou aqui, agora, fazendo o meu melhor." O presente é o único momento que você pode realmente controlar.
6º Passo: Compartilhe palavras
Conversar com alguém de confiança é um ato transformador. Ao verbalizar suas angústias, você as organiza, dá forma e abre espaço para acolhimento. As palavras têm o poder de liberar, transformar e até curar.
A linguagem vai além da comunicação: ela constrói realidades. O que você diz – para si e para os outros – pode se tornar sua maior ferramenta para enfrentar a ansiedade e o medo.
Se você acredita que a linguagem pode mudar vidas, compartilhe este texto com alguém que precisa desse empurrão. Transforme suas palavras em poder!
Imagine estar em um beco escuro com duas saídas: uma leva de volta à juventude, e a outra à maturidade. Para que direção você iria: ser jovem ou ser uma pessoa madura? Sabemos que envelhecer não é uma escolha. Mas amadurecer? Ah, isso é com você. São dois processos diferentes, e, por mais que pareçam opostos, ambos podem ser dolorosos.
E aí, você está pronto para envelhecer? Enquanto isso acontece, pergunto: você tem se tornado mais sábio, mais atento às lições que a vida te dá? Envelhecer machuca, porque queremos a beleza da juventude. E amadurecer, mesmo sendo visto como algo positivo, também tem seu preço. Ninguém amadurece sem enfrentar desafios. São as trilhas difíceis que nos mostram o verdadeiro caminho.
Amadurecer te faz olhar para o passado e pensar: ‘Eu poderia ter feito diferente.’ Mas, muita coisa você não pode evitar, justamente porque ainda não tinha a sabedoria. E sim, o arrependimento faz parte desse processo. O tempo passa, muita coisa muda... E a maturidade, o conhecimento, pode te servir melhor do que a juventude. Permita que suas experiências guiem você, porque elas sabem equilibrar o peso do envelhecimento.
Concorda comigo?
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Você já se sentiu como se estivesse em uma batalha constante? Como se, a cada dia, novos desafios surgissem para testar sua força? Eu sei que sim. A vida pode ser assim, uma sequência de lutas. Mas hoje quero te contar uma história que pode mudar o jeito como você encara tudo isso.
Havia um homem chamado Daniel. Ele era conhecido por sua determinação, por nunca desistir. Mas também por uma constante sensação de estar ausente, mesmo quando estava presente. Ele dizia para si mesmo: "Não posso parar agora. Preciso garantir o futuro."
Um dia, ao chegar em casa, exausto de mais um dia correndo atrás de metas, sua filha pequena puxou sua mão e disse: – Papai, por que você nunca me olha nos olhos?
Aquilo o paralisou. Ele não sabia o que responder. Estava sempre ali, mas nunca realmente ali. Naquele momento, Daniel percebeu que a felicidade o chamava todos os dias, mas ele estava tão ocupado com o amanhã que deixava o agora escorrer pelas mãos.
Então, ele tomou uma decisão. Naquela noite, desligou o celular, deixou de lado a preocupação com o que ainda não havia acontecido, e simplesmente esteve presente. Ele ouviu as histórias da filha, riu com ela e sentiu, pela primeira vez em muito tempo, o que era viver de verdade.
E sabe o que ele aprendeu? Que o maior presente que podemos dar a quem amamos é a nossa atenção genuína. Ser apenas um corpo físico ao lado de alguém não é o suficiente.
E aí? A felicidade está te chamando agora. Você vai atender?
Imagine a savana. O leão, rei absoluto, governa com força e respeito. Sua presença intimida até os mais ousados. Mas, um dia, o leão cai. Não importa o motivo – a idade, a luta, o destino. O que antes era reverenciado, agora é vulnerável. E aí acontece algo intrigante: até os filhotes, que nunca ousariam desafiá-lo, começam a mastigar o leão morto.
Essa cena traz uma reflexão: observe que enquanto estamos no topo, somos admirados, temidos, respeitados. Mas, ao cair, muitas pessoas – até aquelas que antes nos aplaudiam – aproveitam a oportunidade para nos atacar ou criticar. Por quê? Porque é mais fácil mirar em quem não pode mais se defender.
A lição aqui não é sobre viver com medo da queda, mas sobre como usamos nossa força enquanto estamos de pé. Será que fortalecemos aqueles ao nosso redor? Será que agimos com justiça, generosidade, empatia? Porque, no fim, a verdadeira força não está só no poder, mas na maneira como deixamos nossa marca no coração das pessoas.
Então, lembre-se: use sua força para construir, não destruir. E se um dia você cair, que haja mãos estendidas para te levantar, não dentes prontos para te mastigar.