O
nome Pelé se adjetivou! Para entender melhor esse processo, me diz uma coisa:
você é um Pelé em alguma coisa? Se sim, deixe seu o seu comentário.
Como
sabemos, Pelé é um substantivo, nome próprio e mundialmente famoso. Faz
referência a Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, que nos deixou no final
do ano passado, em dezembro de 2022. Graças a sua fama e por ser considerado o
maior atleta de todos os tempos, Pelé ajudou, fortemente, o futebol brasileiro
a alçar patamares invejáveis. E assim, por ser tão bom no que fazia, o seu
nome virou sinônimo de qualidade, de algo superior.
Esse
conceito ajudou a criar metáforas que vão além dos gramados. Em outras palavras,
por estar na língua do povo, Pelé virou verbete de dicionário. Pois é, o
dicionário Michaelis oficializou o nome Pelé como adjetivo para definir algo
que é extraordinário. Serve tanto para o masculino como para o
feminino. Observe estes exemplos:
João Dhonatan é o Pelé do vôlei.
Maria Leilane é a Pelé dos
musicais.
Ele/ela é o Pelé da física.
Observe
que ao atribuir o adjetivo Pelé a uma pessoa, você está dizendo que ela é
incomparável, única, excepcional, segundo o Michaelis. No entanto, há outras
variedades que compreendem o uso do nome Pelé como uma pessoa “esperta”. Por
exemplo:
Lump Seixus sentou no melhor
lugar da plateia… é um Pelé!
É
isso aí, no gramado, ninguém foi tão Pelé quanto Pelé. Fora dele, até com uma
Rainha namorou: Xuxa Meneguel. Ele partiu, mas eternizou o seu nome.
Competiu com Jesus Cristo e com a Coca-Cola no rol da fama. Fez parar guerras e
transformou o futebol em uma paixão nacional.
No
entanto, é possível, inclusive, que daqui a muitos e muitos anos, ainda seja
utilizado (pelas futuras gerações) o nome Pelé para caracterizar as pessoas
como extraordinárias ou espertas naquilo que fazem, ainda que não se saiba
exatamente quem ele foi.
Por
hoje é só. Fica a nossa gratidão ao Rei Pelé por tudo o que ele fez pelo
esporte brasileiro.
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