Você já percebeu como o cancelamento virou uma forma rápida de ‘justiça’ nas redes? Alguém erra e, em segundos, está excluído, criticado, silenciado. Mas será que isso realmente resolve? Cancelar alguém muitas vezes é só um reflexo da nossa comunicação: rápida, impessoal e sem empatia. Quando cancelamos, cortamos laços em vez de abrir caminhos para o diálogo.
E se o cancelamento não for a resposta? Talvez a solução esteja em algo mais simples: o diálogo construtivo. Em vez de excluir, por que não conversar, entender o que levou ao erro e dar uma chance para a mudança? Não estou dizendo que não devemos confrontar atitudes prejudiciais, mas sim que podemos fazer isso de forma a realmente promover transformação. Porque, no fundo, o cancelamento gera medo e silêncio.
Que tal darmos espaço para conversas que criem pontes em vez de muros? Repensar o cancelamento é um convite para que todos nós sejamos mais abertos ao diálogo. Afinal, é assim que crescemos como sociedade.
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